Apresentando

Peço licença senhores,
Vem chegando os cantadores
Como um potro em disparada.
Que parte em busca do pago,
Levando junto a tradição,
Mostrando que a união
de Cordas e Cordeonas, bombeia,
O sangue dentro das veias
E o pulsar do coração.

Pablo Almeida Moraes

Saudosos

Nove anos de idade, um piazito faceiro.
Cavalgava pelos campos com postura de patrão,
Sabia bem o lombo dos cavalos.
Porém num pealo da vida, se foram menino e cavalo.
Vaí com Deus piazinho, rumo ao rodeio das núvens,
Tropear os cavalos dessa querência, domar os potros que aí chegarem.
Felizes estão eles, dois amigos, cavalgando pelos campos do céu.
Quem sabe cuidando das Estâncias de São Pedro,
ou procurando cavalos com o Negrinho.
Só quem te viu piazinho,
correndo o campo a cavalo, daquele jeito,

consegue entender perfeito, tudo aquilo que falo.

Pablo Almeida Moraes

Quem conhece essa história, sabe o quanto esse cavalo é especial.
Um cavalo de confiança, dócil, companheiro. Por um motivo de força maoir, esse cavalo e "seu dono" não estão mais entre nós.
Essa é a única foto que tenho com esse cavalo, é uma pena não ter a foto do Dono do cavalo, um piá de nove anos.
Fiquem com Deus amigos.

Céu, Sol, Sul, Terra e Cor

Nem preciso comentar as imangens...
Teria coisa mais da nossa terra??
O Rio Grande véio nos mostra tanta coisa bonita.
Vamos manter isso, cuidar da nossa terra, da natureza, da beleza que ela tem.
Manter viva nossa cultura, o folclore, a música... E qndo falo de música, não falo só de música nativista, mas sim da música daqui.
Valorizar nossos músicos, nossas bandas... Pois elas levarão o nome do nosso Estado por onde elas passarem.
E para os que gostam do nativismo, divulguem isso, mostrem para o povo, o que é a cultura gaúcha. Mostremos do que é feito um povo forte, aguerrido e bravo.

E seguimo ladeira abaixo, dando de cabo de mango no pescoço do cavalo!
Forte quebra-costelas.

Hermanos!!

Meu irmão, muitos momentos passamos juntos...
Momentos de felicidades, de tristezas...
Sorrimos, choramos... Esse loko é parceria.
É meu irmão mais novo... ja brigamos muito, coisa de manos.

Na foto acima, pré estreia do Grupo de danças do CTG Rancho da Saudade em 2008 (grupo onde ele dança).
O cara é baita dançarino, excelente sapateador... Muito quebramos a cabeça para criar os sapateios... Mas valeu a pena Maninho.
Gracias pela amizade brow...

O traje do gaúcho, é relembrando o usado no ano de 1750.
CHIRIPÁ PRIMITIVO - Primeira Época (1730/1820)

Dona Neca e Seu Paulão

O churrasco e a bóia são de primeira.
Gracias a Neca cozinheira e ao Paulão assador,
Um casal de muy valor
E eu sou suspeito em falar,
Obrigado por me cuidar
E me darem tanto amor.


Que casal hein!!? Meu velhos, meus parceiros, do truco, do churrasco, do mate...
Mãe e Pai obrigado por tudo.

Querência, tempo e ausência

"Para falar de Bagualismo
São poucos com fundamento,
Tem que ter sentimento
E conhecer o gauchismo.
Entender o simbolismo
Da bombacha, cuia e cavalo,
Da dança, ginetes e pealo
Na cancha levantando poeira.
Tem que ter alma campeira
Para o Rio Grande cantá-lo.

Retumba como um tambor
O coração percussionista
E a alma do nativista
Na voz de cada cantor
Abrindo-se como uma flor
Bem gaúcho e brasileiro,
Cantando pra o mundo inteiro
Nossa herança e nossa história,
Mantendo viva a memória
Na batida do seu pandeiro."

Versos do amigo Leandro Araújo.
Algumas das imagens coladas acima,
foram retirada da galeria do amigo Gilnei "Baruio" da cidade de Novo Hamburgo.

Gracias Leandro pela bela homenagem.
E continuamos a divulgar a nossa terra.
Por aqui, pelo Blog do Leandro ou pela Galeria de fotos do "Baruio".
O importante é mantermos viva a cultura gaúcha.

Recomendo a todos que visitem o blog do Leandro,
Contos e causos de uma infância bem gaúcha.
Forte abraço a todos.

Coisas simples da nossa gente

São coisas simples que falo do jeito da minha gente
Que levanta o continente antes do canto do galo
Bebe apojo no gargalo da noite negra chirua
Trança tentos, ronda luas e faz pátria de a cavalo.

Composição: Anomar D. Vieira, Rogéria Melo, Luciano Maia

Pra um índio que gineteia

Ginetear é uma vocação que o índio já traz de berço
Onde aprende a rezar o terço desta xucra religião.
Pois quem traz no coração tropilhas de mau costeados,
Crinudos e descrinados, "maulas" da marca borrada
São mestres nas gineteadas entre potros e aporreados.

Composição: Rogério Villagram e César Oliveira